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sábado, 28 de maio de 2011

Homenagem ao amigo Marco Aurélio Alvarenga Monteiro, que foi em busca de novos desafios.

Legado

É difícil imaginar um homem
acabando um trabalho!
É impossível aceitar alguém
terminando tudo!
Nem a morte, podemos acertar,
finaliza a vida...
Talvez tudo encerre em nada
ou talvez nada encerre em tudo.
Cala, na verdade, a voz do mudo.
Cega, com certeza, os olhos míopes,
mas nunca ensurdece aqueles
que permanecem atentos, oclusos.
Os que ultrapassam as estrelas
tingem o universo com um rastro de bem,
uma aura que envolve reles mortais,
e seguem seus caminhos, suas sinas divinas.
O legado de tudo, trabalho deixado,
regado, feito adubo,
muda o mundo, as pessoas,
as coisas mais obscuras.
Eu? Confesso que mudei,
quando aqui cheguei,
depois que o conheci!

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